Perda auditiva hereditária: entenda as causas e tratamentos | Artmann
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Perda auditiva pode ser hereditária?

Perda auditiva pode ser hereditária?

A perda auditiva é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, podendo ocorrer em diferentes idades e por diversas causas. Entre os fatores que contribuem para essa condição, a genética desempenha um papel importante. Mas, afinal, a perda auditiva pode ser hereditária? Vamos explorar as causas, características e como identificar essa possibilidade.
 

O papel da genética na perda auditiva

A perda auditiva hereditária ocorre devido a mutações genéticas que podem ser transmitidas de uma geração para outra. Essas mutações podem afetar o desenvolvimento ou funcionamento do ouvido interno, causando dificuldades auditivas em graus variados.

Existem dois tipos principais de hereditariedade relacionados à perda auditiva:

  1. Autossômica Dominante: Basta que um dos pais possua a mutação genética para que haja 50% de chance de transmissão para os filhos.

  2. Autossômica Recessiva: Ambos os pais precisam ser portadores da mutação para que o risco de transmissão se concretize, com uma probabilidade de 25%.

Em alguns casos, a perda auditiva hereditária pode estar associada a síndromes genéticas, como a síndrome de Usher ou a síndrome de Waardenburg, que incluem a surdez como um dos sintomas.

Quando a perda auditiva hereditária se manifesta?

A perda auditiva de origem genética pode se manifestar em diferentes momentos da vida:

  • Congênita: Presente ao nascimento, podendo ser identificada nos primeiros exames auditivos, como o "teste da orelhinha".

  • Tardia: Desenvolve-se ao longo dos anos, muitas vezes sem sinais evidentes na infância.

  • Progressiva: Agrava-se com o tempo, podendo começar leve e evoluir para níveis moderados ou severos.

Fatores de risco adicionais

Embora a genética seja um fator significativo, outros elementos podem interagir com as predisposições hereditárias, agravando ou acelerando a perda auditiva:

  • Exposição ao ruído: Em ambientes de trabalho ou lazer.

  • Infecções: Durante a gestação ou ao longo da vida.

  • Uso de medicamentos ototóxicos: Que afetam a saúde auditiva.

Diagnóstico e avaliação

Identificar se a perda auditiva tem origem hereditária é essencial para um tratamento adequado. Isso pode incluir:

  1. Histórico familiar: Investigar se há casos de perda auditiva na família.

  2. Testes genéticos: Que ajudam a confirmar a presença de mutações relacionadas à surdez.

  3. Exames auditivos: Realizados por fonoaudiólogos e otorrinolaringologistas, como a audiometria e o exame de emissões otoacústicas.

Tratamento e prevenção

Embora a perda auditiva hereditária não possa ser prevenida, é possível minimizar seus impactos com tratamentos e tecnologias avançadas, como:

  • Aparelhos auditivos: Que melhoram a percepção sonora.

  • Implantes cocleares: Para casos mais severos onde os aparelhos auditivos não são mais aplicáveis e eficientes.

  • Terapias de reabilitação auditiva: Que ajudam na adaptação e comunicação.

Além disso, o acompanhamento precoce e regular por profissionais de saúde auditiva é crucial para monitorar e tratar os sintomas, garantindo uma melhor qualidade de vida.

 

Sim, a perda auditiva pode ser hereditária, mas a identificação precoce e os avanços médicos têm possibilitado um tratamento eficaz, permitindo que as pessoas levem uma vida plena e ativa. Para quem tem histórico familiar de perda auditiva, é essencial realizar avaliações regulares e buscar orientação especializada. Com conhecimento e cuidado, é possível enfrentar os desafios dessa condição de forma positiva e eficaz.

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