Há vários graus da perda auditiva, assim, ela pode ser leve, moderada, severa ou profunda. Quanto antes se souber o resultado, mais cedo ocorre o tratamento e menos se agrava o quadro de saúde. Por isso, é essencial saber o diagnóstico.
Como são classificados os graus da perda auditiva?
Os graus da perda auditiva variam e a sua classificação os divide em leve, moderado, severo ou profundo. Os mais comuns são os dois primeiros, os demais são mais raros, em especial, o último.
Ao considerar uma pessoa que escuta perfeitamente, recebe em torno de 25 dB (decibel). A partir disso, pode-se ter um diagnóstico com base na média desses números, os quais são:
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normal (0 a 25 dB) - a pessoa que escuta todos os sons;
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leve (25 a 40 dB) - a pessoa não consegue ouvir sons suaves e algumas falas;
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moderada (41 a 70 dB) - Ouve de forma incorreta e não consegue compreender muitas falas e ruídos mais altos;
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severa (71 a 90 dB) - não consegue entender a fala e identificar sons do dia-a-dia;
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profunda (> 91 dB) - só escuta sons que são muito altos e não compreende falas.
Essas médias mudam a depender da norma que se utiliza. Mas, é possível ter uma base de como ocorre a medida e como funciona a classificação.
Quando alguém é considerado deficiente conforme os graus da perda auditiva?
Para ter uma deficiência na audição, os graus da perda auditiva tem que estar em torno de 41 dB, ou seja, na escala do moderado. Bem como, ela não precisa ser bilateral e total, já que é aceito também aquelas pessoas que possuem perda auditiva unilateral e parcial.
É importante falar que há em vigor uma norma que trata desse tema, a Lei n.º 14.763/2023. Essa regra, recente revista, incluiu a audição unilateral como deficiência auditiva. Assim, terão direito à lei da pessoa com deficiência.
A lei traz também a chance de medir a audição por meio do exame, o audiograma. Dessa forma, quem atingir a frequência de 500 Hz (hertz), 1000 Hz, 2000 Hz e 3000 Hz, estará sob as normas da lei.
Como identificar o grau de perda auditiva?
Há exames que detectam a perda auditiva e meios de calcular, sendo o mais usado o teste audiométrico por um profissional da saúde (Fonoaudiólogo). Este mede a aptidão do paciente em diferentes tons de frequência (Hertz - Hz) e volumes (decibéis - dB).
Ele ocorre em uma sala acústica (em silêncio) ou em cabina acústica, onde a pessoa se expõe a vários sons e volumes. Assim que o paciente ouve, ele informa ao fonoaudiólogo(a) que anota no audiograma e registra no gráfico.
O resultado é um cálculo da média aritmética onde é feito com o valor normal e a quantidade que o paciente escuta. Sempre por profissionais da área para evitar erros.
A importância do tratamento
Quanto antes descobrir o resultado, mais eficaz é o tratamento, assim previne que haja algum agravo no caso. Hoje em dia, há diversos aparelhos menos invasivos e discretos para aqueles que se preocupam com a discrição.
A perda de audição é comum com o aumento da idade, mas mesmo assim, tratar de imediato é um meio de retardar a degradação do sistema auditivo e de diminuir os efeitos nocivos da perda de audição na vida das pessoas. Então, quanto antes tiver a análise, antes terá uma solução para voltar a ouvir bem.
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